Resident Evil Requiem demo: primeiros detalhes de gameplay
Resident Evil Requiem teve sua demo jogável exibida na gamescom 2025, em Colônia, revelando Grace encurralada por um perseguidor e novas mecânicas. A Capcom apresentou um recorte focado em terror psicológico com a protagonista Grace Ashcroft presa em um ambiente fechado, onde furtividade e leitura do cenário importam tanto quanto a mira.
O conteúdo jogável, filmado por diferentes criadores e veículos presentes no estande da produtora, mostra pela primeira vez uma experiência que privilegia pânico, som ambiente e reação visceral da personagem. Com troca dinâmica entre primeira e terceira pessoa, perseguições implacáveis e ecos de RE2 e RE3, o trecho indica um retorno ao horror de sobrevivência clássico, enquanto prepara terreno para revelações adicionais até o lançamento, previsto para fevereiro de 2026.
Tabela de conteúdos
O que a demo do Resident Evil Requiem mostra: terror e perseguição
O recorte público enfatiza a vulnerabilidade de Grace. O som de passos do inimigo, portas rangendo e respirações ofegantes criam a cadência do medo, enquanto a protagonista reage com tremores, sussurros e movimentos contidos. A demo sugere uma estrutura em “salas de pressão”, nas quais o jogador deve ler rotas, se esconder e atrasar o perseguidor. O chamado chaser — figura à la Nemesis (RE3) e Mr. X (RE2) — mantém a tensão constante e muda a forma de explorar, empurrando o jogador a priorizar silêncio e timing em vez de tiroteios longos. Não se trata apenas de jumpscares, mas de um ciclo de caça e fuga em que atenção ao áudio 3D, à iluminação e ao design dos corredores é determinante para avançar.
- Pontos-chave: foco em terror psicológico e vulnerabilidade
- Perseguidor persistente molda ritmo e rotas de fuga
- Som direcional e iluminação guiam decisões do jogador
Primeira e terceira pessoa: troca a qualquer momento
Um dos diferenciais mais comentados é a alternância fluida entre visão em primeira e terceira pessoa, selecionável a qualquer momento. Em primeira pessoa, a imersão amplifica o medo, estreita o campo de visão e valoriza microdecisões (espiar quinas, ouvir passos). Em terceira pessoa, a leitura espacial melhora, ajudando a planejar desvios e rotas. A coexistência dos dois enquadramentos é, potencialmente, a ponte entre a tríade moderna da franquia: o horror intimista de RE7, o equilíbrio de Village e o dinamismo dos remakes. Isso também sugere abordagens diferentes para o mesmo problema — evadir, distrair, atrasar — sem quebrar a continuidade do gameplay.
Recurso | Impacto no gameplay |
Primeira pessoa | Imersão máxima, campo de visão reduzido |
Terceira pessoa | Leitura espacial melhor e controle da distância |
Troca dinâmica | Adaptação rápida a salas e ameaças distintas |
- Pontos-chave: liberdade de enquadramento
- Complementariedade entre imersão e estratégia
- Adaptação rápida a diferentes encontros
Mecânicas: furtividade, agachar e o “chaser”
A demo evidencia a importância de andar agachado para reduzir ruído e visibilidade, mecânica que retornou com mais peso desde RE7. Abrir portas lentamente, espiar por frestas e usar coberturas improvisadas ajudam a manter o perseguidor fora da linha de visão. O chaser, por sua vez, não apenas caça: ele reconfigura o espaço, forçando rotas alternativas e decisões de curto prazo (trancar uma passagem, distrair com barulho, temporizar corridas). A gestão de recursos parece mais conservadora, com ênfase em sobrevivência: gastar munição pode atrasar o inimigo, mas raramente resolve. O objetivo é ganhar tempo e distância, retomando a exploração quando a criatura perde o rastro.
- Pontos-chave: furtividade com feedback audiovisual claro
- Perseguidor remodela o layout “vivo” das salas
- Economia de recursos valoriza decisões cautelosas
Contexto da série: ecos de RE2, RE3, RE7 e Village
Requiem parece dialogar com três pilares da franquia. Dos remakes de RE2 e RE3, herda a figura do perseguidor incessante e a exploração com backtracking tenso. De RE7, retoma a vulnerabilidade e o terror doméstico de espaços apertados. De Village, puxa o hibridismo de estilos — só que, agora, com a liberdade oficial de alternar perspectivas a qualquer momento. Há também referências contextuais: a promessa de visitar a delegacia de Raccoon City sugere não apenas fan service, mas uma sinergia narrativa com locais icônicos e possíveis revisitações de puzzles, alas e atalhos que marcaram o design clássico.
- Pontos-chave: mistura de tradições da franquia
- Raccoon City e delegacia como hubs memoráveis
- Identidade própria ancorada no medo de Grace
Lançamento, eventos e o que esperar até 2026
A Capcom confirmou lançamento de Resident Evil Requiem para fevereiro de 2026 e indicou que novas revelações devem ocorrer até lá, com forte probabilidade de novidades no The Game Awards, em dezembro. A estratégia faz sentido: consolidar a mensagem de terror e mostrar outro recorte de gameplay, possivelmente em ambientes diferentes do da demo (como a delegacia de Raccoon City). Enquanto isso, o material da gamescom 2025 serve como prova de conceito do tom e do ritmo do jogo. A expectativa é que builds futuros detalhem progressão, arsenal, puzzles, IA do perseguidor e a amplitude da alternância entre câmeras nas seções de combate e exploração.
Dado | Resumo |
Janela de lançamento | Fevereiro de 2026 |
Apresentação pública | Demo jogável na gamescom 2025 |
Próximo palco provável | The Game Awards (dezembro) |
- Pontos-chave: cronograma claro até o lançamento
- Nova amostra de gameplay deve ampliar o escopo
- Comunicação focada em terror de sobrevivência
Fontes, verificação e limitações
Este artigo compila observações de sessões jogáveis no estande da Capcom durante a gamescom 2025, além de registros de gameplay publicados por imprensa e criadores que tiveram acesso à demo no evento. Por se tratar de conteúdo pré-lançamento, elementos como balanceamento, IA do perseguidor, posição de itens e progressão podem mudar até a versão final. Sempre que a Capcom divulgar materiais oficiais adicionais, atualizaremos esta cobertura com dados confirmados, plataformas definitivas e especificações técnicas.
Quando Resident Evil Requiem será lançado?
Resposta curta: fevereiro de 2026. A Capcom posicionou o lançamento para o primeiro trimestre de 2026. Até lá, novas prévias devem surgir em eventos como o The Game Awards. Validação: janela confirmada em comunicações da produtora.
A demo de Requiem está disponível para download em casa?
Resposta curta: não. A amostra é presencial, jogada no estande da Capcom na gamescom 2025. Vídeos gravados por imprensa e criadores mostram o trecho. Validação: registros publicados do showfloor.
O game permite jogar em primeira e terceira pessoa?
Resposta curta: sim. A troca de câmeras é dinâmica e pode ser feita a qualquer momento. Isso favorece imersão e leitura espacial. Validação: observado no material da demo do evento.
Há um perseguidor no estilo Nemesis/Mr. X?
Resposta curta: sim. A demo apresenta um chaser que pressiona a exploração e muda rotas. O foco é sobreviver, não derrotar. Validação: comportamento registrado nos vídeos da demonstração.
Raccoon City aparece em Resident Evil Requiem?
Resposta curta: sim, ao menos em parte. A Capcom indicou a delegacia de polícia de Raccoon City como cenário visitável em algum momento. Validação: menções oficiais e materiais do evento.
Considerações finais sobre Resident Evil Requiem
A demo de Resident Evil Requiem cumpre o papel de reposicionar a série no terror de sobrevivência com protagonista vulnerável, perseguidor incessante e alternância de câmeras como assinatura. O recorte apresentado na gamescom 2025 reforça um design centrado em tensão, atenção ao som e leitura de espaços. Se a Capcom expandir esse equilíbrio para cenários como a delegacia de Raccoon City e mantiver a pressão do chaser sem sacrificar a exploração, Requiem pode se consolidar como um capítulo memorável da franquia. Seguiremos atualizando esta matéria conforme novos materiais oficiais forem publicados.