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Aka Charlie Sheen: 6 revelações chocantes na Netflix

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Estreou em 10/09/2025, na Netflix, a série documental Aka Charlie Sheen, dividida em 2 episódios (~1h30 cada), na qual o ator de 60 anos revisita carreira, vícios e recomeço com relatos inéditos. O título reúne arquivos raros e depoimentos que ajudam a entender os bastidores de sua ascensão, queda e sobriedade de 7 anos.

O que a série Aka Charlie Sheen mostra

A produção, lançada globalmente no streaming, mistura entrevistas recentes com Charlie Sheen, familiares, colegas de set e amigos, além de imagens de arquivo dos anos 1980 a 2010. Em tom confessional, o astro de Platoon (1986) e Wall Street (1987) relata episódios limites em meio à fama e ao abuso de substâncias — contexto que culminou em sua demissão de Two and a Half Men (2003–2015) no auge da audiência. O doc se ancora também no livro The Book of Sheen (ainda sem edição no Brasil), que serviu de base para organizar a cronologia.

Por que o lançamento importa agora

Sheen volta ao centro do debate cultural assumindo erros, detalhando riscos que correu e apontando como construiu um plano de sobriedade sustentado. Em um momento em que histórias de bastidores vêm à tona em documentários de true-celebrity, Aka Charlie Sheen se destaca por trazer a perspectiva direta do protagonista, cruzada com testemunhos de profissionais que viveram as gravações, cancelamentos e tentativas de reabilitação.

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FormatoEpisódiosDuração média
Série documental2~1h30 por parte
Lançamento10 set 2025Netflix

As 6 revelações centrais do documentário

1) O dia em que pilotou um avião bêbado

Em 1995, durante a lua de mel com Donna Peele, Sheen foi convidado à cabine por ser celebridade a bordo. Bêbado, vestiu o uniforme para uma “foto” e assumiu o manche por instantes, com o piloto automático desligado, até a tripulação intervir. O relato abre a série, ilustrando o nível de imprudência a que chegara.

2) Sangramento nasal por 18 horas em set

Em 1997, nas filmagens de Tudo por Dinheiro, uma maratona de cocaína resultou em um sangramento nasal ininterrupto por 18 horas. A produção precisou alterar cenas, e o diretor Brett Ratner atendeu a um pedido de Sheen para descartar parte do material daquele dia. O depoimento expõe os custos práticos do vício.

Brooke Mueller, ex-esposa de Sheen, é uma das estrelas entrevistadas pelo documentário (Imagem: Divulgação/Netflix)
Brooke Mueller, ex-esposa de Sheen, é uma das estrelas entrevistadas pelo documentário (Imagem: Divulgação/Netflix)

3) O “cubo de gelo na bunda” para não dormir

Durante Free Money (1998), exausto e em abstinência, o ator admitiu ter usado um método bizarro para se manter desperto após ser advertido pelo diretor Yves Simoneau: colocou um cubo de gelo no ânus, voltou à cena e concluiu a tomada. O próprio Sheen narra o constrangimento e o desespero por “render” no trabalho.

Além de Aka Charlie Sheen, ator lançou livro de memórias neste ano (Imagem: Divulgação/Netflix)
Além de Aka Charlie Sheen, ator lançou livro de memórias neste ano (Imagem: Divulgação/Netflix)

4) O segredo do HIV e as chantagens

Diagnosticado em 2011, Sheen tornou pública sua condição de HIV positivo apenas em 2015, em um programa da NBC. Segundo ele, parceiros sexuais vasculhavam gavetas e fotografavam medicamentos para chantageá-lo, exigindo pagamentos que chegaram a pelo menos US$ 500 mil por tentativa de exposição — embora afirme que sempre usou proteção e já estava indetectável.

Charlie Sheen durante o lançamento da série documental da Netflix (Imagem: Divulgação/Netflix)
Charlie Sheen durante o lançamento da série documental da Netflix (Imagem: Divulgação/Netflix)

5) A intervenção decisiva de Slash

Após derrame e overdose em 1998, Sheen fugiu de uma internação forçada e planejava deixar o país. A guinada veio numa conversa franca com Slash, guitarrista do Guns N’ Roses, que o confrontou: “Você não tem mais opções; precisa se salvar na reabilitação”. Vindo de um ícone do rock, o alerta o abalou e o levou a buscar ajuda.

Equipe da produção em foto com o astro (Imagem: Divulgação/Netflix)
Equipe da produção em foto com o astro (Imagem: Divulgação/Netflix)

6) Recusou estrelar Karatê Kid

Ainda no início da carreira, Sheen recebeu a oferta para protagonizar Karatê Kid (1984), mas foi lembrado pelo pai, Martin Sheen, de que já havia dado sua palavra a outro filme, Grizzly II (1983). Preferiu honrar o compromisso. A franquia de artes marciais tornou-se um fenômeno com oito produções entre filmes e séries.

“Vindo dele, da maneira como se apresentou, foi tipo: caramba. Mensagem recebida.”

Charlie Sheen, sobre a conversa com Slash, em Aka Charlie Sheen (Netflix)
Lola Sheen, filha de Charlie Sheen, também deu seu depoimento ao documentário (Imagem: Divulgação/Netflix)
Lola Sheen, filha de Charlie Sheen, também deu seu depoimento ao documentário (Imagem: Divulgação/Netflix)

Validação e evidências

Os relatos são corroborados por colegas de set, diretores citados nominalmente (Brett Ratner e Yves Simoneau), além do histórico público do ator: demissão de Two and a Half Men (março de 2011), anúncio do HIV positivo (2015, NBC) e atual sobriedade, que o próprio Sheen fixa em 7 anos. A montagem recorre a recortes de jornais e material audiovisual, fortalecendo a verificação cruzada das histórias.

“Eu prometi contar certas coisas apenas a um terapeuta, mas é hora de encarar.”

Charlie Sheen, em Aka Charlie Sheen (Netflix)

Linha do tempo: carreira, crises e recomeço

1984–1987: papéis de destaque em Karatê Kid (quase), Platoon e Wall Street. 1995–1998: relatos de imprudência e escalada do abuso de álcool e cocaína. Final dos anos 1990: tentativas de reabilitação, com a intervenção de Slash. 2003–2011: auge em Two and a Half Men e derrocada pública. 2011–2015: diagnóstico de HIV e manutenção do sigilo sob chantagens. 2018–2025: foco em sobriedade e reposicionamento de imagem, culminando no documentário da Netflix.

Onde assistir e detalhes de exibição

Aka Charlie Sheen está disponível para assinantes da Netflix em dois capítulos, cada um com cerca de 90 minutos. A estrutura favorece maratona, mas os episódios se sustentam isoladamente. Para quem curte o formato, vale conferir também listas de recomendações de documentários no serviço e comparativos de lançamentos do mês.

Contexto ampliado e implicações

Ao assumir que episódios de risco envolveram terceiros (como a cabine de avião lotado) e equipes inteiras, o documentário transcende a anedota de celebridade e discute responsabilidade, cultura de excessos em Hollywood e a evolução no tratamento de dependências. Também atualiza o debate sobre HIV: a indetectabilidade, quando mantida com tratamento, impede a transmissão — ponto que ajuda a reduzir estigma e desinformação.

Para fãs, Aka Charlie Sheen funciona como acerto de contas e registro histórico; para o público geral, oferece um estudo de caso em reputação e recuperação. O tom não é de absolvição, e sim de esclarecimento, com admissão de culpa e foco em consequências.

  1. Aka Charlie Sheen está disponível no Brasil?

    Resposta direta: Sim, a série está disponível na Netflix com 2 episódios. Expansão: O lançamento ocorreu em 10 de setembro de 2025 e cada parte tem cerca de 90 minutos, com entrevistas recentes e arquivos raros. Validação: consta no catálogo oficial do streaming e nos materiais de divulgação da Netflix.

  2. Quais são as principais revelações do doc?

    Resposta direta: O doc destaca 6 histórias-chave da vida do ator. Expansão: Avião pilotado bêbado; sangramento nasal de 18h; o “cubo de gelo”; chantagens ligadas ao HIV; intervenção de Slash; recusa de Karatê Kid. Validação: depoimentos no filme e referências de diretores e registros de mídia.

  3. O documentário tem material inédito?

    Resposta direta: Sim, há arquivos e relatos inéditos. Expansão: A montagem combina imagens de bastidores, manchetes e entrevistas atuais com Sheen e colegas, alinhadas ao livro The Book of Sheen. Validação: o próprio filme credita fontes e datas, com checagem interna pela produção.

  4. Como o doc trata o tema do HIV?

    Resposta direta: Com foco em informação e desestigmatização. Expansão: Sheen relata diagnóstico em 2011, anúncio público em 2015 e reforça o conceito de indetectável, além de mencionar chantagens sofridas. Validação: há consenso médico de que indetectável = intransmissível quando em tratamento.

  5. Preciso ver os dois episódios?

    Resposta direta: Recomendável ver ambos para o quadro completo. Expansão: Cada parte fecha um arco, mas as revelações e o contexto ganham força na sequência, do auge às consequências e à recuperação. Validação: a própria estrutura do lançamento prevê 2 partes complementares.

Considerações finais

Aka Charlie Sheen é mais do que um compêndio de histórias polêmicas: é um retrato de responsabilidade tardia, com cronologia, testemunhos e checagens visuais que reforçam credibilidade. Ao expor acertos e erros, o ator oferece contexto raro sobre riscos, saúde e trabalho sob pressão — material valioso para fãs, curiosos e para quem acompanha a série de documentários de celebridades na Netflix.

Gabriela Santos

Viciada em duas telas: a do cinema e a do meu setup. Filmes, gadgets e tudo que há de bom no meio.

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