Alice in Borderland temporada 4: renovação e final explicado

Netflix ainda não confirmou a renovação de Alice in Borderland (quem: Netflix; o quê: status de renovação e final; quando: 26 de setembro de 2025; onde: catálogo global; por quê: audiência e gancho do episódio final; como: sinais oficiais e bastidores). Após três anos de espera, a 3ª temporada chegou em 25/09 com seis episódios e um desfecho que prepara terreno para uma possível 4ª temporada — e até um spin-off em inglês ambientado nos EUA.

Atualizado em: 26 de setembro de 2025 • Leitura: ~7 min • Contém spoilers da 3ª temporada

Status de renovação Alice in Borderland: o que já é oficial

Até o momento, a renovação de Alice in Borderland para a 4ª temporada está pendente. A comunicação da Netflix gerou dúvidas: apenas o perfil Netflix Geeked, no X/Twitter, chamou a 3ª temporada de “final season”. Já materiais do TUDUM e outras redes da própria Netflix não repetiram a expressão, deixando a porta aberta para continuidade — seja como temporada 4 japonesa, seja como spin-off em inglês.

Em entrevista repercutida pelo Radio Times, o diretor Shinsuke Sato foi direto quando questionado sobre retornar: “Se você me pergunta se eu estaria interessado, diria que sim”. O texto também cita o interesse de Kento Yamazaki (Arisu) e Tao Tsuchiya (Usagi) em reprisar seus papéis. Esses sinais, somados ao gancho do episódio final, sustentam a expectativa de continuidade.

“Se você me pergunta se eu estaria interessado em voltar, eu certamente diria que sim.”

Shinsuke Sato, diretor (via Radio Times)

Final da 3ª temporada explicado (com spoilers)

Arisu e Usagi começam a temporada sem memória dos eventos passados, reunidos como casal, casados e à espera de um bebê. A trama logo os reconecta ao Borderland: Ryuji convence Usagi a retornar por meio de um composto que a coloca em coma induzido; Arisu segue os passos e, dentro do jogo, ambos recuperam as lembranças.

Separados em equipes, Usagi se alia a Ryuji — que desenvolve sentimentos por ela —, enquanto Arisu enfrenta seus próprios desafios. Os três sobrevivem aos respectivos jogos e convergem para a partida final, cuja mecânica é simples no papel e brutal na prática: partir do centro de uma grade de 16 salas e encontrar a saída em 15 rodadas.

As portas exibem futuros possíveis de cada jogador, instigando escolhas irracionais; pontos limitados abrem caminhos e a lotação das salas depende de rolagens de dados. Com a gravidez de Usagi, o feto é contado como um jogador extra, restringindo suas opções. Tudo isso ocorre sob uma teia de manipulação: Banda persuadiu Ryuji a trazê-los de volta ao Borderland, prometendo revelar os segredos do mundo e torcendo para que a morte de Usagi prendesse Arisu como cidadão.

No clímax, uma rolagem fatídica exige um sacrifício. Arisu decide ficar para trás, mas, em vez de morrer, é declarado vencedor por sua abnegação. Do lado de fora, o mundo desaba: uma enxurrada varre Shibuya e arrasta Usagi. Arisu escapa do confinamento para salvá-la, mas é interceptado por Banda, que o confronta com o ultimato “tornar-se cidadão ou morrer”. Antes do golpe final, a cidadania de Banda é revogada e um laser o elimina.

O tempo congela; uma figura misteriosa, de chapéu, desce e propõe a Arisu um último jogo: escolher entre duas cartas em que perderia ao pegar o Joker. Arisu percebe a trapaça — ambas eram Joker — e obriga seu oponente a reconhecer o embuste. Como resposta, a entidade lhe oferece a decisão derradeira: voltar à vida, incerta e finita, ou descansar no mundo da morte. Arisu escolhe viver, retoma o fluxo do tempo e resgata Usagi de um redemoinho mortal. Antes de partir, ela consegue a tão buscada despedida do pai. Ryuji, por sua vez, opta por morrer e seguir para o mundo da morte. Outros sobreviventes também retornam e retomam suas vidas.

O epílogo, porém, aponta novos rumos: terremotos sacodem o mundo, inclusive Tóquio; e, em Los Angeles, dois clientes de bar são atendidos por uma garçonete com crachá “Alice”. É o gancho claro para uma continuidade em território americano.

Vai ter spin-off em inglês? O que sabemos

Não há anúncio oficial, mas o epílogo em Los Angeles sugere forte probabilidade. A semelhança com Squid Game — outro drama de “jogos mortais” com expansão em língua inglesa — reforça a hipótese. Criativamente, um derivado nos EUA permitiria ampliar o universo sem invalidar os arcos de Arisu e Usagi.

Quanto a retornos, a presença de Kento Yamazaki fortaleceria a ponte entre a série japonesa e uma versão em inglês. O interesse público do ator em voltar ao papel mantém a possibilidade em aberto. E nomes com maior reconhecimento no Ocidente, como Ken Watanabe, poderiam ajudar a lançar uma nova fase com apelo global.

Cronologia e contexto de Alice in Borderland

Depois de estrear em 2020, Alice in Borderland virou um dos títulos japoneses mais assistidos da Netflix, alavancado por uma base de fãs ativa e por um boca a boca robusto, especialmente após o boom de produções asiáticas na plataforma.

• Fonte oficial de bastidores: TUDUM (Netflix)
• Apuração complementar: Radio Times

E Arisu numa versão em inglês?

Arisu é, hoje, o personagem mais calejado para encarar uma nova rodada de jogos. Mas, narrativamente, ele “merece” viver em paz com Usagi e o filho. Um caminho de meio-termo seria utilizá-lo como catalisador ou participação especial, a fim de conectar fãs da série original ao possível derivado americano, sem refém-lo indefinidamente ao ciclo de sobrevivência.

Se a continuidade for confirmada, a estrutura pode seguir a lógica de “antologia de jogos”, com novos personagens e regras locais, preservando a mitologia do Borderland — e resgatando figuras queridas quando fizer sentido para a história maior.

Transparência e fontes

• Status oficial: não confirmado pela Netflix até 26/09/2025.
• Declarações públicas: Shinsuke Sato (diretor) e menções de elenco ao interesse em retornar (via Radio Times).
• Materiais oficiais: TUDUM e perfis sociais da Netflix; tweet do Netflix Geeked menciona “final season”.

Perguntas frequentes sobre Alice in Borderland

Considerações finais

Com um final ousado, emocional e estrategicamente aberto, a 3ª temporada de Alice in Borderland cumpre dois objetivos: fecha arcos centrais de Arisu e Usagi e, ao mesmo tempo, planta as sementes de uma expansão internacional. Falta o carimbo da Netflix, mas a combinação de interesse criativo, base de fãs global e gancho narrativo torna plausível tanto uma temporada 4 japonesa quanto um spin-off em inglês. Até lá, vale revisitar as temporadas anteriores e observar os movimentos oficiais — o próximo jogo pode estar prestes a começar.