Os 5 Piores Filmes da Netflix de 2025 Segundo Crítico

Liderado pelos Irmãos Russo (de Vingadores: Ultimato), The Electric State trazia uma promessa: um épico futurista estrelado por Millie Bobby Brown e Chris Pratt com orçamento de 300 milhões de dólares. No entanto, o filme acabou se tornando um alerta de como produções grandiosas nem sempre entregam coerência narrativa. Ambientado nos anos 1990 alternativos, o filme mistura robôs, realidade virtual e uma jovem órfã em jornada por respostas num mundo dominado pela inteligência artificial. O principal problema, segundo Morgan, está na falta de foco temático e num roteiro que tenta falar sobre tecnologia, emoção e nostalgia sem profundidade suficiente para nenhuma delas.

The Life List é um drama romântico estrelado por Sofia Carson e dirigido por Adam Brooks. A história segue Alex, uma jovem em luto que precisa redescobrir o sentido da vida cumprindo uma lista de objetivos escrita na adolescência. Apesar da boa premissa e de momentos com forte conexão entre mãe e filha, o longa é repleto de clichês e subtramas desnecessárias. Morgan pontua que falta autenticidade e organicidade na construção da protagonista, o que compromete a emoção que deveria guiar a jornada.

Inspirado no mangá Oni Goroshi, o filme Demon City estreia na lista por desperdiçar um conceito interessante de vingança e redenção dentro do submundo do crime japonês. Dirigido por Seiji Tanaka, o longa acompanha Shuhei, um assassino de aluguel que acorda de um coma anos após ter sua família morta pela gangue Kimen-gumi. O roteiro, no entanto, entrega pouca substância emocional e se apoia em sequências de tiroteio genéricas. Morgan observa que falta profundidade no protagonista e que o estilo visual perde impacto com o avanço do enredo, tornando o filme uma experiência superficial para fãs de ação.

Brick, do diretor Philip Koch, apresenta uma proposta claustrofóbica ao retratar um casal que se vê trancado por estruturas misteriosas dentro do próprio apartamento. Apesar de seu potencial metafórico – especialmente ao tratar de isolamento e trauma emocional – o longa cai no óbvio. As metáforas literais sobre construir e derrubar muros emocionais se tornam tão evidentes que o suspense perde força. A crítica de Morgan descreve o filme como uma “produção confinada que chegou tarde demais” e que não entrega uma resolução satisfatória nem técnica nem emocional.

Encabeçando a lista, Kinda Pregnant traz Amy Schumer de volta aos papéis principais após sete anos. A comédia romântica dirigida por Tyler Spindel gira em torno de Lainy, uma mulher que finge estar grávida para receber atenção e, assim, repensar a própria vida. O filme tenta equilibrar humor e crítica sobre maternidade e pressões sociais, mas fracassa nas duas frentes. A narrativa é inconsistente, e a química de Schumer com o elenco, especialmente com Will Forte e Jillian Bell, é inexistente. Morgan classifica a obra como “mal resolvida, cínica e sem propósito”.