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Own: app que quer tokenizar a economia dos criadores

O lançamento do Own representa um marco inovador no cenário das redes sociais, introduzindo a tokenização completa da economia voltada para criadores de conteúdo. Disponível em versão beta a partir de 17 de junho de 2025, a plataforma surge em um momento estratégico, diante da iminente saída do TikTok do mercado norte-americano, posicionando-se para atrair criadores globais com um modelo de monetização ágil baseado em tokens digitais. Diferentemente de outras plataformas, o Own elimina barreiras tradicionais, permitindo que criadores gerem receita sem a necessidade de um número mínimo de seguidores ou publicações.

O aplicativo busca transformar o mercado ao integrar a tecnologia blockchain, que garante transparência e segurança, com uma economia de tokens desenhada para empoderar os criadores. Esse sistema inovador permite que os usuários monetizem seu conteúdo de forma direta e eficiente, sem restrições impostas por métricas rígidas, promovendo uma maior inclusão e acessibilidade para novos talentos.

Desenvolvido por uma equipe de peso, o Own é liderado por Amir Kaltak (CEO) e Katia Zaitsev (COO), cofundadores da empresa web3 Lexit, conhecida por sua expertise em soluções blockchain. A eles se junta Sarah Mick (CCO), cuja experiência em gigantes do mercado de aplicativos, como Tinder e Bumble, agrega uma visão estratégica voltada para engajamento e crescimento. Essa combinação de talentos promete posicionar o Own como uma força disruptiva no universo das redes sociais, redefinindo a relação entre criadores e suas audiências.

Como funciona o Own e o token $OWN?

O Own integra blockchain (opera na Base Layer 2) e uma economia de tokens ($OWN), permitindo que qualquer criador monetize, independentemente de localização, seguidores ou volume de postagens. Os tokens são distribuídos conforme o engajamento nos conteúdos publicados — vídeos, textos e imagens — e podem ser comercializados em mercados abertos. A origem e a propriedade de cada post são registradas em blockchain, garantindo autenticidade e direito do autor.

Token $OWN recompensa engajamento e é negociável fora da plataforma.

Modelo de monetização: ganhos maiores para criadores

O diferencial do Own é permitir que criadores recebam até 50% mais, conforme a modalidade:

  • Tipping: criador fica com 80% da gorjeta (TikTok retém 50%)
  • Patrocínios: 90% ficam com o criador, 10% com a plataforma
  • Venda de produtos no Own Shop: criador retém 95% do valor.

Além disso, parte das receitas geradas pela própria plataforma é usada para comprar tokens $OWN no mercado, aumentando a demanda e aquecendo o ecossistema — estratégia destacada por Amir Kaltak (CEO e cofundador).

“A maioria dos criadores no mundo não tem acesso à monetização nas grandes redes sociais simplesmente por causa da localização. No Own, criamos um sistema que nivela o jogo e abre real potencial de ganhos para criadores globalmente.”

Amir Kaltak, CEO do Own

Ecossistema, diferenciais e roadmap

O aplicativo, desenvolvido por Amir Kaltak, Katia Zaitsev (COO) e Sarah Mick (CCO) — que traz experiência de Tinder e Bumble —, promete segurança e automação total nas transações. O roadmap prevê:

  • Monetização via tokens: previsão de lançamento entre julho e setembro de 2025.
  • Own Shop em versão beta: de outubro a dezembro de 2025.
  • Licenciamento de conteúdo usando blockchain (90% dos ganhos para o criador).
  • Ranking baseado em votos dos usuários (semelhante ao Reddit) para exposição maior de posts populares.
Own Shop permitirá que criadores comercializem diretamente seus produtos digitais.

Tokenização e igualdade de remuneração global

Para a equipe do Own, descentralizar e validar todos direitos dos criadores é também uma questão de justiça. Sarah Mick (CCO) destaca que o app prioriza autonomia, conexões significativas e oportunidades iguais para reconhecimento, resolvendo problemas históricos das redes sociais tradicionais.

“Possuir seu conteúdo, garantir autonomia do usuário, pagamento igual global, oportunidades iguais de viralizar e conexões significativas estão no centro do Own. Esses pilares corrigem problemas crônicos das redes sociais.”

Sarah Mick, CCO do Own

Disponibilidade e próximos passos

O Own já supera 40 mil usuários na lista de espera e está gratuito no App Store e Google Play Store. Até o momento, arrecadou US$ 5 milhões em investimentos de nomes como Sarah Mick, Michael Terpin (Transform Ventures), Saba Capital, Base Spin Capital e Stoka Global.

FAQ: dúvidas frequentes sobre o Own App

  1. O que é o app Own?

    O Own é uma rede social descentralizada voltada para criadores digitais e baseada em blockchain, permitindo monetização global por meio do token próprio $OWN, distribuído via engajamento. O app está disponível para iOS e Android e prioriza autonomia e igualdade de oportunidades.

  2. Como funciona o token $OWN?

    O $OWN é um token emitido no blockchain Base Layer 2, recebido por criadores conforme o engajamento dos conteúdos. O token pode ser negociado e comprado por criadores, aumentando potencialmente seus ganhos e protegendo a propriedade dos posts.

  3. Quais as principais fontes de renda para os criadores no Own?

    Os criadores podem ganhar por gorjetas, patrocínios, vendas via Own Shop, e licenciamento de conteúdo. Os ganhos podem ultrapassar em até 50% o que recebem nas plataformas tradicionais, devido às baixas taxas cobradas pelo Own.

  4. O Own é uma alternativa ao TikTok?

    Sim, o Own posiciona-se como principal alternativa ao TikTok, apostando em blockchain, monetização sem fronteiras e maior retorno ao criador. A chegada acontece em meio à incerteza sobre o futuro do TikTok nos EUA.

  5. Quais os planos futuros para o app Own?

    O roadmap inclui ampliação de monetização, expansão do Own Shop, melhores ferramentas para ranking e licenciamento, sempre com foco em autonomia dos criadores e sustentabilidade da economia de tokens.

Considerações finais

O Own chega como resposta aos gargalos de monetização impostos a criadores nas grandes redes, apostando em blockchain, tokenização e autonomia. Resta saber se a adesão global consolidará o modelo como padrão — mas o app já indica que o futuro das economias digitais pode passar por uma verdadeira revolução na gestão dos direitos autorais e da renda dos criadores.

Diogo Fernando

Apaixonado por tecnologia e cultura pop, programo para resolver problemas e transformar vidas. Empreendedor e geek, busco novas ideias e desafios. Acredito na tecnologia como superpoder do século XXI.

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