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ChatGPT corrige bug do travessão em nova atualização da OpenAI

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A OpenAI anunciou uma atualização importante para o ChatGPT, corrigindo o bug que fazia o assistente insistir em usar o travessão (—) mesmo quando instruído a não fazê-lo. A mudança, revelada por Sam Altman, CEO da empresa, foi recebida como uma vitória simbólica pela comunidade de usuários que buscam personalização e controle sobre o estilo de escrita da IA.

Por que o travessão virou um problema?

O travessão é um dos sinais de pontuação mais elegantes da língua portuguesa, utilizado para destacar frases e marcar diálogos. Contudo, com a popularização dos textos gerados por inteligência artificial, ele se tornou um marcador involuntário de conteúdo automatizado. Muitos usuários notaram que o ChatGPT tendia a usar travessões com frequência excessiva — mesmo quando instruído a não fazê-lo, o que fazia esses textos parecerem artificiais.

Esse comportamento levou usuários a incluir pedidos explícitos em seus prompts, como “não use travessões”, sem sucesso. O ChatGPT teimava em manter o estilo, o que indicava uma falha na interpretação das instruções personalizadas. A correção atual elimina esse obstáculo, aumentando o controle dos escritores sobre a formatação dos textos.

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Anúncio feito por Sam Altman no X: ChatGPT corrige bug do travessão

O próprio Sam Altman comentou a atualização em sua conta oficial na rede X (antigo Twitter). Segundo o executivo, a OpenAI ajustou os parâmetros que regem as instruções personalizadas, garantindo que o modelo respeite de forma mais rigorosa os comandos do usuário.

“Pequena, mas feliz vitória: se você disser para o ChatGPT não usar travessões, ele finalmente fará o que deveria!”, escreveu Sam Altman em sua postagem.

Sam Altman, CEO da OpenAI

A publicação rapidamente ganhou repercussão entre jornalistas, criadores de conteúdo e desenvolvedores que utilizam a IA para trabalhos que exigem estilo e consistência. A melhoria parece simples, mas reflete o esforço da OpenAI em tornar o ChatGPT mais obediente a instruções de forma natural.

Correção técnica e implicações práticas

De acordo com a OpenAI, a mudança está relacionada a uma revisão na forma como o modelo prioriza comandos de formatação de texto. Antes, as instruções relacionadas ao estilo de escrita eram dominadas por padrões internos de geração, o que fazia o travessão aparecer mesmo quando o usuário manifestava preferência por outros sinais, como vírgulas ou parênteses.

Essa atualização faz parte de uma série de ajustes contínuos que vêm sendo aplicados desde a adoção do GPT-5, lançado em 2025. A nova versão traz melhorias no entendimento contextual, maior fidelidade a instruções de estilo e maior sensibilidade às nuances linguísticas. Além disso, o ChatGPT agora permite personalizar a escrita para tons mais formais, neutros ou descontraídos.

Travessão não foi abolido

É importante destacar que o travessão não foi removido do ChatGPT. O sinal continua disponível e será usado quando solicitado. A novidade apenas garante que, quando o usuário preferir não utilizá-lo, a ferramenta respeitará essa preferência. A OpenAI não detalhou quais fatores faziam o modelo ignorar tais comandos anteriormente, mas confirmou que o comportamento foi corrigido no núcleo do sistema.

Essa solução reforça o compromisso da empresa com a personalização e confiabilidade da ferramenta — valores centrais para o público que utiliza o ChatGPT em aplicações profissionais, como redação, marketing, educação e programação.

Outras novidades recentes do ChatGPT

Além do ajuste de estilo, a OpenAI vem testando um novo recurso de conversas em grupo, que permitirá que múltiplos usuários interajam simultaneamente com a IA. Essa funcionalidade está sendo liberada de forma gradual e, por enquanto, disponível apenas em alguns países. A expectativa é que o recurso chegue ao público global no primeiro trimestre de 2026.

Impacto para criadores e jornalistas

Com a correção do bug, criadores de conteúdo e jornalistas passam a ter um nível de precisão maior no estilo dos textos gerados. Isso é especialmente útil em ambientes de redação digital, onde padronizações tipográficas são essenciais. Evitar o uso involuntário de travessões ajuda a manter a consistência editorial, reduz o esforço de edição e diferencia os textos humanos dos automatizados.

Para jornalistas e especialistas em SEO, essa nuance pode parecer mínima, mas influencia diretamente a percepção de autenticidade. Em tempos em que leitores buscam distinguir textos escritos por humanos de produções automatizadas, qualquer ajuste que reforce naturalidade é bem-vindo.


Perguntas frequentes sobre a atualização do ChatGPT

  1. O ChatGPT parou totalmente de usar o travessão?

    Não. O ChatGPT apenas passou a respeitar a instrução do usuário para não utilizar travessões. Se solicitado, ele continuará usando o sinal normalmente.

  2. O bug afetava todas as versões do ChatGPT?

    Sim. O problema era recorrente em diferentes versões e contextos de uso, especialmente em textos longos e prompts de estilo personalizado.

  3. Quando a correção foi disponibilizada?

    A atualização foi lançada em 14 de novembro de 2025 e já está sendo implementada globalmente para todas as contas do ChatGPT.

  4. Como personalizar a escrita do ChatGPT?

    Basta acessar as configurações de ‘Instruções Personalizadas’ no aplicativo ou site do ChatGPT e detalhar o estilo de escrita desejado, inclusive sobre pontuação.

Considerações finais

A correção do bug do travessão demonstra o interesse contínuo da OpenAI em refinar o comportamento do ChatGPT conforme o feedback dos usuários. Embora sutil, essa melhoria amplia a sensação de controle e precisão para quem utiliza a ferramenta de forma profissional. Ao tornar o modelo mais sensível às instruções, a empresa reforça seu compromisso com transparência, fidelidade contextual e personalização de estilo — pilares fundamentais na evolução da inteligência artificial generativa.

Diogo Fernando

Apaixonado por tecnologia e cultura pop, programo para resolver problemas e transformar vidas. Empreendedor e geek, busco novas ideias e desafios. Acredito na tecnologia como superpoder do século XXI.

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