Google Fotos lança edição por voz com Gemini
No evento Made by Google (20 ago. 2025), a empresa lançou nos EUA o “editar por pedido” do Google Fotos para o Pixel 10, permitindo pedir edições por voz ou texto. A função usa Gemini para executar ajustes e criações, e chega junto ao suporte a C2PA Content Credentials, que registra como a imagem foi feita e se houve uso de IA. O recurso estreia primeiro no Pixel 10 e será distribuído gradualmente no Google Fotos para iOS e Android nas próximas semanas.
Tabela de conteúdos
O que muda com o “editar por pedido”
O novo modo “editar por pedido” (edit by asking) permite descrever, em linguagem natural, o que deseja alterar em uma foto. Exemplos: “remova os carros ao fundo”, “restaure esta foto antiga” ou “melhore a iluminação”. O Google Fotos interpreta a instrução e aplica os ajustes automaticamente, sem exigir que o usuário navegue por painéis avançados de edição. Para quem não souber por onde começar, basta pedir “deixe melhor” e o app sugere melhorias, permitindo refinamentos em sequência com pedidos adicionais.
- Pedir por voz ou texto: comandos naturais, sem jargão técnico
- Ajustes rápidos: luz, cor, nitidez, recorte e remoção de distrações
- Edições criativas: troca de fundo, adição de elementos e retoques
- Sugestões do app: caminhos de melhoria com follow-ups guiados
Como funciona: Gemini interpreta e executa
O sistema é alimentado pelo Gemini, modelo multimodal da empresa que entende o pedido e o traduz para uma sequência de ações de edição. Isso inclui desde ajustes de exposição e balanço de branco até a segmentação de objetos para removê-los do quadro. Para edições criativas, o app pode trocar o fundo ou inserir itens (por exemplo, óculos escuros e chapéu de festa), mantendo coerência de luz e perspectiva. A lógica é reduzir a fricção: você descreve o objetivo e o Google Fotos cuida do “como”.
Além dos comandos diretos, o app oferece prompts de melhoria baseados na análise da imagem (por exemplo, reduzir ruído em fotos noturnas ou alinhar horizonte). O usuário pode aceitar, desfazer, ou refinar o resultado com novos pedidos — uma experiência iterativa de edição, guiada por IA, com foco em acessibilidade para quem não domina ferramentas tradicionais.
C2PA no Google Fotos e na câmera do Pixel 10
Junto do novo recurso, a Google adicionou suporte a C2PA Content Credentials no Google Fotos, começando pelos aparelhos Pixel 10. Esse padrão incorpora metadados verificáveis que indicam o contexto de captura e edição de uma imagem, incluindo se a IA participou do processo. Nos Pixel, o C2PA é suportado pela própria câmera e por fotos tiradas com ela, mesmo quando a IA não é usada, aumentando a transparência na origem e no fluxo de edição.
- O que é: credenciais de conteúdo com metadados verificáveis
- Para que serve: mostrar se a imagem é original ou foi editada/gerada
- Onde começa: Pixel 10; depois, rollout no iOS e no Android
Disponibilidade e idiomas
Segundo o anúncio, o “editar por pedido” começa a ser liberado nesta quarta-feira para usuários do Pixel 10 nos EUA. O suporte a C2PA estreia nos Pixel 10 e será expandido ao Google Fotos em iOS e Android “nas próximas semanas”. A empresa não detalhou todos os idiomas no lançamento; a princípio, a função prioriza mercados onde o assistente de voz e a compreensão de linguagem natural têm maior cobertura. Novos idiomas e regiões tendem a chegar por fases, conforme a infraestrutura de IA e a validação de qualidade avançam.
| Recurso | Plataforma | Status inicial | Expansão |
| Editar por pedido | Pixel 10 (EUA) | Lançamento imediato | Google Fotos em iOS/Android (semanas) |
| C2PA Content Credentials | Câmera do Pixel 10 + Google Fotos | Disponível no Pixel 10 | Rollout amplo no app |
Por que isso importa
Do ponto de vista do usuário, a grande mudança é a redução de barreiras para obter um bom resultado. Em vez de aprender curvas de nível, máscaras ou camadas, você descreve a intenção e recebe um resultado coerente em segundos. Para criadores e marcas, o C2PA fortalece a confiança do público ao expor a trilha de edição e o envolvimento de IA. Em um cenário de desinformação visual, o combo “edição por linguagem natural + credenciais verificáveis” sinaliza conveniência com responsabilidade.
- Pontos-chave: acessibilidade nas edições, rapidez e menos fricção
- Transparência: C2PA agrega contexto sobre origem e alterações
- Confiabilidade: metadados verificáveis reduzem ambiguidades
Como começar e boas práticas
Se você está no público inicial do Pixel 10, abra uma foto no Google Fotos, toque no novo atalho de edição por IA e descreva o objetivo. Teste comandos específicos (“clarear o rosto”, “remover reflexo no vidro”) e gerais (“deixe melhor”). Use ajustes iterativos: peça uma melhora ampla, avalie o resultado e refine (“aumente contraste em 10%”, “mantenha o céu”). Em criações, verifique coerência de sombra e resolução antes de publicar. Para conteúdos sensíveis ou comerciais, ative e preserve as credenciais C2PA ao exportar.
- Comece amplo, refine com follow-ups
- Valide sombras, textura e bordas após edições criativas
- Preserve metadados C2PA ao compartilhar profissionalmente
Fontes e verificação
Informações reunidas a partir do anúncio no evento Made by Google e da cobertura do TechCrunch. Para detalhes técnicos sobre credenciais de conteúdo, consulte o site oficial do padrão C2PA. As imagens demonstrativas e os GIFs associados foram disponibilizados na cobertura original.
O que é o “editar por pedido” do Google Fotos?
Resposta direta: É um modo que permite pedir edições por voz ou texto. Expansão: Você descreve o que quer (ex.: remover objetos, melhorar luz, restaurar foto) e o Google Fotos, via Gemini, aplica as alterações automaticamente; dá para refinar em etapas. Validação: Baseado no anúncio do Made by Google e documentação pública do Google Fotos.
Quais aparelhos recebem primeiro e quando chega a iOS/Android?
Resposta direta: Começa no Pixel 10 nos EUA, com rollout em semanas. Expansão: A função estreia nesta quarta-feira para Pixel 10 e será liberada gradualmente no app Google Fotos em iOS e Android; expansão por fases de idioma e região. Validação: Segundo a cobertura do TechCrunch do evento.
Para que servem as credenciais C2PA no Google Fotos?
Resposta direta: Tornam explícito como a imagem foi feita e editada. Expansão: O C2PA incorpora metadados verificáveis sobre captura e intervenções (incluindo IA), aumentando a transparência e a confiabilidade de fotos publicadas. Validação: Definição do padrão em contentcredentials.org e anúncio da Google.
Preciso saber editar para usar o novo recurso?
Resposta direta: Não, basta descrever o objetivo em linguagem natural. Expansão: Você pode começar com “deixe melhor” e seguir com pedidos de refinamento; o app também sugere correções. Validação: Demonstrações do Google mostram fluxo iterativo e sugestões automáticas.
Considerações finais
O Google Fotos inaugura uma etapa em que a edição se orienta por intenção, não por ferramenta. Comandos por voz ou texto — apoiados pelo Gemini — simplificam tarefas antes restritas a especialistas; as credenciais C2PA adicionam uma camada de responsabilidade sobre o processo. A combinação de conveniência e transparência deve definir o padrão de mercado nos próximos lançamentos, à medida que o recurso deixa o Pixel 10 e alcança o iOS e o Android.
