Microsoft Edge fica 40% mais rápido após WebUI 2.0 e nova interface
A Microsoft anunciou uma grande atualização na interface do seu navegador, deixando o Microsoft Edge mais rápido em até 40% desde fevereiro de 2025. A melhora deve-se à implementação da arquitetura modular WebUI 2.0, que permite que o navegador carregue sua interface em menos de 300 milissegundos.
No entanto, a adição de recursos de inteligência artificial pode impactar essa agilidade, de acordo com a própria empresa. Essas mudanças colocam o Edge como um dos browsers mais rápidos do mercado atualmente, apesar de ainda estar atrás do Google Chrome em participação de mercado no Windows.
Tabela de conteúdos
O que mudou no Edge em 2025?
Desde 2024, a Microsoft vem promovendo uma ampla reformulação visual e estrutural do Edge. O ponto culminante foi a chegada do WebUI 2.0, um novo framework que fragmenta os elementos da interface em módulos independentes, deixando o carregamento inicial muito mais leve.
Com o WebUI 2.0, a métrica chamada First Contentful Paint (FCP) — que mensura o tempo até a primeira exibição de conteúdo visual — caiu para menos de 300ms globalmente, abaixo do limite de 300-400ms considerado crítico para a experiência do usuário, segundo estudos do setor.
- Interface redesenhada e modernizada
- Redução de 40% no tempo de carregamento desde fevereiro/2025
- WebUI 2.0 otimiza execução de JavaScript e módulos
- Configurações, Split Screen e Workspaces mais responsivos
- Otimização de recursos com foco na experiência do usuário
Principais recursos otimizados e o impacto para o usuário
A atualização acelerou 13 recursos-chave segundo a Microsoft, entre eles:
- Página de configurações (Settings) abre mais rápido
- Leitura em voz alta (Read Aloud) baseada em IA responde imediatamente
- Split Screen alterna entre abas sem travamentos
- Workspaces ficaram mais intuitivos para quem usa múltiplos ambientes e equipes
“Reduzimos o tempo de carregamento médio do Edge em 40%. Elementos como Read Aloud com IA e Split Screen agora estão muito mais rápidos e fluidos.”
Equipe de desenvolvimento do Microsoft Edge, anúncio oficial 2025
WebUI 2.0: Os bastidores do salto de desempenho
A chave para o salto de desempenho do Edge está no WebUI 2.0. Diferente da estrutura monolítica anterior, em que muitos componentes e scripts eram carregados mesmo sem uso imediato, o WebUI 2.0 atua de forma modular. Cada parte da interface só é carregada quando realmente necessária, eliminando desperdício de processamento. Isso otimiza tanto o tempo quanto os recursos de hardware, beneficiando especialmente dispositivos mais modestos.
- Processamento modular reduz scripts ativos no carregamento
- Menos JavaScript = inicialização mais veloz
- Interface reage melhor a cliques, abas e navegação entre painéis
Esse projeto faz parte de uma tendência de modernização adotada por navegadores concorrentes, mas o destaque da Microsoft está na integração cuidadosa entre desempenho e novas tecnologias, como recursos de IA, sem perder a leveza no início da navegação.
Efeitos colaterais: IA pode frear os ganhos de velocidade?
Ao mesmo tempo em que aposta em agilidade, a Microsoft continua expandindo funcionalidades baseadas em inteligência artificial no Edge — como a pesquisa por histórico com IA, Read Aloud (leitura em voz alta), sugestões automáticas e alertas de lentidão. Ainda assim, a empresa reconhece que esses recursos podem, em alguns cenários, impactar negativamente a velocidade geral do navegador.
- Funções inteligentes exigem processamento adicional
- IA aplicada à interface pode consumir mais memória e CPU
- Experiência pode variar conforme capacidade do dispositivo do usuário
Pontos positivos: para quem usa recursos colaborativos e múltiplos ambientes, os ganhos superam possíveis quedas ocasionais de desempenho. Em casos de máquinas mais antigas ou com pouca RAM, a ativação intensiva de IA pode desacelerar o Edge, algo a ser monitorado nas próximas atualizações previstas para os próximos meses.
Comparativo: Microsoft Edge e outros navegadores
Ainda que o Edge não alcance a liderança do Google Chrome, seus avanços recentes o aproximam de outros concorrentes rápidos e inovadores como Firefox, Vivaldi e Opera. A redução consistente nos tempos de carregamento pode atrair usuários que prezam por performance e produtividade. Navegadores modernos tendem a adotar abordagens similares de modulação de interface e integração com IA.
Navegador | Tempo de carregamento | Recursos de IA |
Microsoft Edge | ~300ms | Sim |
Google Chrome | ~350ms | Limitado |
Firefox | ~370ms | Não |
Vivaldi | ~340ms | Básico |
O futuro do Edge: mais rápido e mais inteligente
O roadmap público da Microsoft indica que a busca por mais velocidade continua. Estão previstas expansões das otimizações de desempenho para outras áreas do navegador, como gerenciamento de abas, ferramentas colaborativas e recursos gráficos. Ao mesmo tempo, a aplicação de IA passa a ser feita de forma mais criteriosa, priorizando ganhos visíveis ao usuário e evitando sobrecarga desnecessária.
- Incrementos graduais nos módulos do WebUI 2.0
- Mais IA, mas de forma personalizável e ajustável
- Foco na experiência e feedback direto da comunidade de usuários
Considerações finais sobre o Microsoft Edge mais rapido
A reformulação do Microsoft Edge em 2025 representa um avanço significativo no segmento de navegadores — especialmente na velocidade de carregamento da interface. O desafio da Microsoft será equilibrar as inovações trazidas pela IA com a necessidade de manter o browser ágil.
Usuários de Windows e de ambientes corporativos tendem a se beneficiar mais dessas melhorias. O futuro do Edge será definido por sua capacidade de inovar sem comprometer a experiência fundamental de navegação: rapidez, simplicidade e confiabilidade.
Quais os principais ganhos de desempenho no Edge?
O Microsoft Edge ficou 40% mais rápido após a implementação do WebUI 2.0, carregando a interface em menos de 300ms. Isso impacta recursos importantes como Configurações, Read Aloud e Split Screen, tornando a navegação mais fluida. Testes divulgados pela Microsoft e usuários em fóruns confirmam os resultados.
Os recursos de IA podem deixar o Edge mais lento?
Sim, funções de IA, como histórico inteligente e leitura em voz alta, exigem mais processamento e podem desacelerar a interface em dispositivos mais antigos. A Microsoft afirma estar ajustando esses recursos para que o impacto na performance seja mínimo, priorizando sempre a experiência do usuário.
O WebUI 2.0 será expandido para outras áreas do navegador?
Sim, segundo o roadmap oficial da Microsoft, o WebUI 2.0 será aplicado a mais módulos do Edge nos próximos meses. Isso deve resultar em ganhos de velocidade em áreas como gerenciamento de abas e ferramentas colaborativas, conforme a empresa divulga novas atualizações.
Como o Edge se compara ao Chrome e Firefox em termos de velocidade?
O Edge agora carrega sua interface em média 40-50ms mais rápido que o Chrome e Firefox, graças ao WebUI 2.0. Desempenho exato pode variar dependendo das configurações e extensões.