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Visto H-1B: Amazon, Google e Microsoft pedem retorno aos EUA

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Amazon, Google e Microsoft orientaram funcionários com visto H-1B no exterior a retornarem aos EUA antes das 12h01 (ET) de 21 de setembro de 2025, após nova Proclamação Presidencial impor restrição de viagem e uma taxa adicional de US$ 100.000 por petição para reentrada. Os memorandos internos, que vazaram em redes sociais, pedem que titulares de H-1B (e, por precaução, dependentes H-4) evitem viagens internacionais e planejem desembarcar nos EUA antes do prazo. As empresas reconhecem o aviso de última hora e prometem novas orientações conforme o cenário evolui. Atualizado: 20 set 2025, 20h13 (UTC).

O que muda a partir da meia-noite (ET)

A Proclamação Presidencial estrutura as alterações como uma restrição de viagem. A partir de 12h01 (horário da Costa Leste dos EUA) de 21/09/2025, portadores de H-1B que estejam fora do país não poderão entrar ou retornar aos EUA nesse status, a menos que a petição tenha um pagamento adicional de US$ 100.000 associado. O texto não menciona diretamente outros status (como H-4) como impedidos, mas grandes empregadores aconselham dependentes a não viajarem até que haja mais clareza.

QuandoRegraQuem é afetado
21/09/2025, 12h01 (ET)Reentrada só com taxa extra de US$ 100.000H-1B que estejam fora dos EUA
ImediatoEvitar viagens internacionaisH-1B e, por cautela, H-4
Em revisãoPausas/processamento fora dos EUANovas petições e mudanças de status

O que disseram Amazon, Google e Microsoft

Os memorandos internos compartilhados em canais públicos pedem retorno imediato aos EUA ou, para quem já está no país, que evite viagens internacionais até novo aviso. As três empresas admitem que o tempo é curto e prometem apoio logístico e orientação individual aos funcionários afetados.

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“A partir de 12h01 (ET) de 21 de setembro, indivíduos não poderão entrar/retornar aos EUA em status H-1B a menos que sua petição tenha um pagamento adicional de US$ 100.000.”

Memorando interno da Microsoft (via Bluesky)

“A Proclamação […] introduz mudanças significativas nos procedimentos de reentrada. A orientação inicial é que a reentrada exigirá pagamento obrigatório de US$ 100.000 por petição.”

Memorando interno do Google (via Sources.news)

“Após o prazo, indivíduos não poderão entrar nos EUA em status H-1B sem um pagamento adicional de US$ 100.000 associado à sua petição.”

Memorando interno da Amazon (via X/Twitter)

Links para os documentos vazados: Google, Amazon e Microsoft. O texto da Proclamação foi citado nos memorandos; o governo dos EUA publicou medidas relacionadas ao tema na sexta (20). Para contexto adicional, veja também a cobertura: “Trump anuncia que vistos H-1B custarão US$ 100.000”.

Quem é afetado agora

O impacto imediato recai sobre titulares de H-1B que estejam fora dos EUA na virada do prazo. Para esses trabalhadores, a reentrada pode ser bloqueada sem o pagamento adicional ou sofrer atrasos significativos. Os memorandos indicam que renovações e mudanças de status feitas dentro dos EUA não seriam afetadas de forma imediata, segundo leitura inicial, embora este ponto ainda exija confirmação oficial das agências (USCIS, CBP e Departamento de Estado).

  • H-1B no exterior: risco de negação de reentrada sem taxa adicional.
  • H-1B nos EUA: recomendado não viajar até novo aviso.
  • H-4 dependentes: recomendação de permanecer nos EUA por cautela.

Orientações práticas de curto prazo

  • Antecipe retorno: tente desembarcar antes de 12h01 (ET) de 21/09.
  • Leve documentação completa: passaporte, visto, I-797, carta do empregador.
  • Cheque rotas: evite conexões que cheguem após o prazo.
  • Consulte o RH jurídico: cada caso de H-1B tem particularidades.
  • Evite viagens não essenciais: inclusive para dependentes H-4.

As empresas sinalizaram canais dedicados de suporte para quem não conseguir retornar antes do prazo. O Google, por exemplo, direcionou funcionários ao go/immigration-help, enquanto a Microsoft prometeu formulário de acompanhamento individual ainda na noite de sexta-feira.

Validação: o que dizem as fontes e o governo

Os três memorandos internos reforçam a leitura comum de que a restrição é de viagem. Isso significa que, em tese, status e extensões dentro do país poderiam seguir caminhos administrativos usuais — mas a confirmação definitiva depende de orientação formal do USCIS, do CBP (na fronteira) e do Departamento de Estado (emissões consulares). Até a publicação desta matéria, a Microsoft não comentou oficialmente; Amazon e Google ainda não haviam respondido.

Para contextualizar, reportagem correlata detalha que o governo associa uma cobrança de US$ 100.000 às petições de H-1B em determinadas condições, medida que pode encarecer drasticamente contratações internacionais e mobilidade de talentos. O efeito prático imediato, porém, se materializa na fronteira, via impedimento de reentrada sem a taxa adicional.

  • Pontos-chave: validação multi-fonte (memos, cobertura jornalística, referência ao governo).
  • Dependência de orientação oficial de USCIS/CBP/State Department nas próximas horas.

Repercussões e próximos passos

No curto prazo, a recomendação é conservadora: evitar viagens, priorizar retornos e aguardar comunicados oficiais das empresas e das autoridades. No médio prazo, a medida pode pressionar empregadores a revisarem políticas de mobilidade, processos de patrocínio de vistos e planejamento de equipes globais. É provável que surjam questionamentos legais sobre o alcance da taxa e seu enquadramento normativo.

  • Risco de interrupção de projetos com equipes distribuídas globalmente.
  • Empresas podem criar corredores de retorno e apoio logístico emergencial.
  • Setor de tecnologia deve buscar clarificação regulatória e possíveis exceções.

Incorporação de publicações (quando aplicável)

Publicações relevantes citadas incluem o post no X/Twitter com o memorando da Amazon. Quando disponível para o seu CMS, a URL abaixo pode ser incorporada como embed nativo:

Memorando interno da Amazon (via X/Twitter)

Nenhum vídeo do YouTube ou post do Instagram oficial foi identificado nos materiais originais. Por isso, não inserimos incorporações dessas plataformas.

Fontes e transparência

  • Memorandos internos: Google, Amazon, Microsoft.
  • Cobertura relacionada: The Verge.
  • Observação: aguardamos posicionamentos oficiais de Amazon, Google e Microsoft. Este texto será atualizado com novas respostas e orientações governamentais.

Perguntas Frequentes sobre visto H-1B

  1. Quando a nova restrição de viagem do H-1B passa a valer?

    Resposta direta: à 0h01 (ET) de 21 de setembro de 2025. Expansão: a partir desse horário, H-1B no exterior podem ter a reentrada negada sem a taxa extra de US$ 100.000 associada à petição. Validação: confirmado pelos memorandos internos e pela cobertura jornalística citada neste artigo.

  2. Quem é afetado imediatamente pela medida?

    Resposta direta: titulares de H-1B fora dos EUA na virada do prazo. Expansão: H-1B dentro dos EUA devem evitar viagens; dependentes H-4 são aconselhados a não sair do país por cautela. Validação: orientação consta nos memos de Amazon, Google e Microsoft.

  3. A taxa de US$ 100.000 vale para todos os casos?

    Resposta direta: a cobrança está vinculada à petição de H-1B. Expansão: detalhes de aplicação e exceções dependem de regras e orientações oficiais de USCIS/CBP/State. Validação: memos citam valor por petição; aguardam-se instruções governamentais.

  4. Extensões de H-1B dentro dos EUA continuam?

    Resposta direta: leitura inicial é que sim. Expansão: os memos interpretam a mudança como restrição de viagem, não de status interno; porém, confirmação formal ainda é necessária. Validação: empresas prometem atualizações quando houver orientação oficial.

  5. Devo viajar agora se tenho H-1B?

    Resposta direta: não, salvo necessidade de retorno antes do prazo. Expansão: recomenda-se permanecer nos EUA; se estiver fora, tentar chegar antes de 12h01 (ET) de 21/09. Validação: instruções constam claramente nos memos e na cobertura.

Considerações finais

O novo cenário para o visto H-1B cria um ponto de inflexão imediato na mobilidade internacional de trabalhadores qualificados e seus dependentes. Enquanto o governo detalha a implementação, a orientação prática é clara: evitar viagens, priorizar retornos e manter contato com os canais de imigração das empresas. Atualizaremos este conteúdo com novos esclarecimentos oficiais e orientações das companhias à medida que forem publicadas.

Diogo Fernando

Apaixonado por tecnologia e cultura pop, programo para resolver problemas e transformar vidas. Empreendedor e geek, busco novas ideias e desafios. Acredito na tecnologia como superpoder do século XXI.

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