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Google Assistente chega ao fim: Gemini assume comando global

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Uma era está prestes a terminar no ecossistema da big tech americana. O Google Assistente, lançado em 2016 e presente em bilhões de dispositivos, será desativado oficialmente até março de 2026. O anúncio foi feito na página de suporte do Google, marcando a transição definitiva para o Gemini, o novo e mais avançado sistema de inteligência artificial generativa da empresa.

O desligamento do Assistente era aguardado há meses, especialmente após as atualizações recentes da IA Gemini 3, que incorporou funções conversacionais, contextuais e multimodais. A nova ferramenta substitui por completo o antigo assistente, oferecendo respostas mais naturais, recursos visuais e integração com serviços como Android Auto, YouTube e Gmail.

A substituição do Google Assistente pelo Gemini

Desde o início de 2025, o Google implementou uma estratégia gradual para substituir o Assistente. O aplicativo será removido das lojas do Android e do iOS, sendo o Gemini o novo padrão para interações de voz e texto. Essa mudança já começou a ser sentida no Android Auto, com o chatbot assumindo comandos de navegação, música e até suporte a motoristas em tempo real.

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De acordo com o Google, a integração do Gemini foi pensada para unificar o ecossistema de IA e simplificar o uso de recursos inteligentes em dispositivos. Isso significa que funções antes limitadas, como criar alarmes, enviar mensagens e controlar dispositivos domésticos, passarão a contar com a compreensão contextual e personalizada da IA.

O que o Gemini traz de novo

O Gemini 3 representa a evolução da inteligência artificial da Google. Ele é capaz de interpretar linguagem natural com mais precisão e gerar respostas personalizadas com base em contexto e histórico de uso. Além disso, o sistema trabalha de forma integrada com as plataformas do Google, oferecendo traduções, resumos e recomendações de conteúdo em tempo real.

  • Interpretação contextual e multimodal avançada.
  • Respostas personalizadas baseadas em comportamento do usuário.
  • Integração total com Android, Chrome e dispositivos Pixel.
  • Reconhecimento de imagens e comandos por gestos.
  • Assistência aprimorada para motoristas via Android Auto.

Por que o Google encerrou o Assistente?

O principal motivo é a consolidação das tecnologias de IA sob uma única marca e arquitetura. O Google aposta no Gemini como sua plataforma definitiva para substituir não apenas o Assistente, mas também integrar o Bard e outras ferramentas experimentais. Com isso, a empresa reduz redundâncias e fortalece sua posição frente a concorrentes como OpenAI e Microsoft.

Lançado em 2016, o Assistente ficou famoso pelo comando “Ok, Google”, que permitia desde tarefas simples, como definir alarmes e ligar para contatos, até controlar casas inteligentes. Porém, a ferramenta começou a mostrar limitações em um mundo dominado por modelos generativos e respostas multimodais.

Dispositivos ainda compatíveis com o Google Assistente

Mesmo após a desativação, o Google Assistente continuará funcionando em dispositivos que não atendem aos requisitos mínimos do Gemini, como alguns modelos antigos de smartphones. De acordo com o comunicado oficial, o suporte se mantém em:

  • Dispositivos Android com pelo menos 2 GB de RAM e Android 10 ou posterior;
  • Dispositivos iOS com sistema iOS 16 ou posterior.

No entanto, a atualização dos sistemas e a integração progressiva com o Gemini tendem a tornar o Assistente cada vez menos usado, até seu desligamento completo em 2026.

Impacto nos motoristas e usuários do Android Auto

Para motoristas que dependem do comando de voz, a mudança será sutil. O Gemini já foi liberado globalmente para o Android Auto, e oferece novas funções de automação, leitura de mensagens e análise de contexto do trânsito. A IA reconhece solicitações complexas, processa rotas alternativas e até propõe paradas estratégicas com base no histórico do condutor.

Como a transição será feita do Google Assistente

A migração ocorrerá automaticamente em dispositivos compatíveis. Usuários que ainda utilizam o Assistente receberão notificações convidando para mudar para o Gemini. Aplicativos e comandos antigos serão redirecionados para a nova interface da IA. O Google também irá oferecer tutoriais e suporte direto através da central de ajuda.

Integração com outros serviços Google

O Gemini já é compatível com Gmail, Maps, Chrome, YouTube e até o Google Workspace, tornando-se o núcleo da estratégia de IA da empresa. Além de compreender comandos, ele gera relatórios, responde e-mails e executa ações proativas baseadas na rotina do usuário.

Conclusão: o adeus do “Ok, Google”

Com o desligamento do Assistente, o comando “Ok, Google” entrará para a história da tecnologia, assim como o “Hey Siri” e o “Alexa”. O Gemini representa o novo padrão de interação homem-máquina, com IA capaz de compreender nuances de linguagem humana. O futuro dos assistentes virtuais será moldado por essas plataformas, cada vez mais autônomas e integradas ao cotidiano digital.

Perguntas Frequentes sobre Google Assistente chega ao fim

  1. Quando o Google Assistente será desativado?

    O Google Assistente deixará de funcionar oficialmente em março de 2026. A partir dessa data, o aplicativo será removido das lojas Android e iOS, sendo substituído pelo Gemini.

  2. O Gemini é gratuito para todos os usuários?

    Sim, a versão padrão do Gemini é gratuita e estará integrada a dispositivos compatíveis com Android e iOS, oferecendo funções assistivas e generativas sem custo adicional.

  3. O que acontece com o comando ‘Ok, Google’?

    O comando será gradualmente substituído por ativações do Gemini. Modelos recentes já reconhecem comandos de voz personalizados, integrados à IA de forma mais contextual.

  4. O Gemini funcionará no Android Auto?

    Sim. O Gemini já foi liberado mundialmente para o Android Auto, possibilitando controle de navegação, músicas e mensagens por voz com maior precisão e contexto.

  5. Dispositivos antigos poderão continuar usando o Assistente?

    Sim, mas apenas versões de Android até 9 e iOS inferiores ao 16 continuarão compatíveis. Para os demais, a transição para o Gemini será automática.

Considerações finais

O fim do Google Assistente simboliza uma nova fase na jornada da empresa rumo à dominação da era das inteligências artificiais contextuais. O Gemini não é apenas uma substituição, mas um salto evolutivo que transformará a maneira como os usuários interagem com a tecnologia — do smartphone ao carro conectado. Aqueles que ainda se apegam ao comando “Ok, Google” terão até março de 2026 para se despedir definitivamente.

Diogo Fernando

Apaixonado por tecnologia e cultura pop, programo para resolver problemas e transformar vidas. Empreendedor e geek, busco novas ideias e desafios. Acredito na tecnologia como superpoder do século XXI.

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