Call of Duty removido do PC após ataque hacker, confirma fonte
Activision removeu o jogo “Call of Duty: WWII” da Microsoft Store para PC após múltiplos jogadores relatarem ataques de hackers, confirmou uma fonte à imprensa. O problema envolveu uma falha crítica na versão recém-lançada para PC – também disponível pelo Game Pass – que permitia hackers controlar remotamente computadores de jogadores, potencializando possíveis vazamentos de dados e outros riscos graves à segurança dos usuários.
Tabela de conteúdos
Resumo da falha de segurança em Call of Duty: WWII
Uma vulnerabilidade de execução remota de código (RCE) encontrada na versão do Microsoft Store de Call of Duty: WWII permitiu que hackers instalassem softwares maliciosos nos computadores dos jogadores. A falha já havia sido corrigida em outras versões, como a de Steam, mas persistia na recém-lançada para Game Pass, resultando em uma onda de reclamações e relatos de invasões em diversos fóruns e redes sociais.
Como a vulnerabilidade foi descoberta?
Usuários do Reddit e do X (antigo Twitter) começaram a relatar atividades suspeitas e infecções durante partidas online. Mensagens como “Fui hackeado jogando WW2! Não joguem no Game Pass!” viralizaram rapidamente, sendo acompanhadas de capturas de tela e vídeos, alertando outros jogadores e marcando contas oficiais da Xbox, Activision e canais especializados em Call of Duty em busca de esclarecimentos e soluções imediatas.
Reação da Activision e retirada do jogo do ar
Na semana passada, a Activision anunciou a remoção da versão de Call of Duty: WWII da loja da Microsoft e do Game Pass alegando “investigação de relatos de um problema”, sem detalhar a gravidade do caso. Segundo informações exclusivas apuradas pela imprensa, a decisão foi motivada pelo temor dos efeitos do ataque. O site oficial de status da Activision confirmou que a versão afetada seguia indisponível até o fechamento deste artigo.
Por que somente certas versões foram afetadas?
Fontes revelaram que apenas as versões da Microsoft Store e Game Pass continham o código desatualizado e vulnerável – diferente da build disponibilizada via Steam, já corrigida anteriormente. A falha permitiu ataques direcionados, expondo principalmente usuários de PC que baixaram o game por esses serviços. Isso motivou a retirada seletiva do jogo das plataformas afetadas, como forma emergencial de limitar danos.
Histórico de ataques envolvendo Call of Duty e impactos recentes
O cenário não é inédito para a Activision. Em 2024, um hacker explorou vulnerabilidades no sistema anti-cheat do Call of Duty para banir injustamente milhares de jogadores. Já em 2023, outro ataque em cadeia utilizou malware autoespalhável (worm) em Call of Duty: Modern Warfare via uma falha de segurança não corrigida há anos, afetando a comunidade global. Em ambos os casos, a empresa reforçou que suas equipes técnicas foram acionadas, embora relatos apontem que sucessivas demissões em setores de cibersegurança tenham minado a resposta rápida e efetiva.
Falhas de segurança em jogos: alertas e recomendações para jogadores
Segundo especialistas em segurança, vulnerabilidades como a de execução remota de código permitem que criminosos assumam o controle do PC, instalando keyloggers, ransomware ou utilizando a máquina em redes de bots. Jogadores devem, sempre que possível, utilizar versões mais atualizadas dos jogos, evitar downloads fora de lojas oficiais e manter sistemas e antivírus em dia. Diante do caso recente, a própria comunidade reforçou a importância da atenção a anúncios de status e atualizações por parte dos desenvolvedores – em especial quando há relatos massivos de anomalias.
“O jogo não está seguro para jogar no PC, existe um exploit de execução remota de código”, postou um usuário no Reddit. “Evitem partidas online até um novo posicionamento oficial.”
Jogador anônimo, Reddit
Desdobramentos na indústria e posição oficial da Activision
No momento, a Activision não comentou oficialmente sobre os prazos para resolução da vulnerabilidade ou a previsão de retorno do jogo às plataformas. Especialistas observam que o caso reacende debates sobre recursos dedicados à cibersegurança em gigantes dos games, especialmente diante de cortes recentes em equipes-chave, como indicado por reportagens do The Verge, Aftermath e LA Times referenciando demissões em massa que afetaram inclusive times de segurança digital da desenvolvedora.
O que esperar daqui para frente?
Até que uma atualização seja disponibilizada, jogadores da versão Microsoft Store ou Game Pass de Call of Duty: WWII devem evitar acessá-lo. A situação acende um alerta para todos os usuários sobre os riscos crescentes no ambiente digital dos jogos, a importância de uma postura proativa na prevenção de incidentes e pressiona desenvolvedoras a priorizarem a proteção constante de seus serviços, evitando ataques em larga escala e prejuízos financeiros e à confiança do público gamer.
É perigoso jogar Call of Duty WWII no PC atualmente?
Sim. A versão da Microsoft Store/Game Pass possui uma falha explorada por hackers e deve ser evitada até atualização. Jogar expõe o usuário a risco de invasão e malware.
A versão da Steam também foi afetada pela vulnerabilidade?
Não. Segundo fontes, a versão Steam já estava atualizada e não continha a falha, permanecendo segura para uso conforme relatos até o momento.
Como proteger o PC ao jogar online?
Mantenha o sistema operacional atualizado, utilize antivírus, só baixe jogos de lojas oficiais e acompanhe alertas das desenvolvedoras. Evitar a versão vulnerável reduz riscos.
O problema pode se repetir em outros jogos?
Situações semelhantes já ocorreram antes. O ideal é sempre seguir recomendações de segurança, atualizar jogos e sistemas e denunciar comportamentos suspeitos.
Considerações finais
O caso Call of Duty: WWII evidencia que mesmo grandes franquias estão suscetíveis a problemas de segurança digital. A rápida resposta da Activision retirando o jogo do ar e a mobilização da comunidade mostram a importância da transparência e da celeridade na proteção de jogadores. Fique atento a futuras atualizações sobre a situação e, se tiver informações relevantes sobre o incidente, siga as rotas seguras para contato com a imprensa especializada.